Note to Self: Ler mais!

Bom dia!

Ah, mais uma segunda feira de janeiro. Aquele dia em que uma pessoa demora meia hora a sair da cama porque fica a pensar se a vida vale a pena ser vivida ou se deixamos para outro dia e voltamos a dormir. Mas como o que tem de ser tem muita força, vamos lá começar mais uma semaninha.

Ora, hoje decidi trazer aqui à baila mais uma das minhas resoluções de ano novo, daquelas clichés que toda a gente tem na sua bucket list: "Este ano quero ler mais!".
Gosto bastante de ler, de descobrir novos autores (podemos desde já excluir Pedro Chagas Freitas, Gustavo Santos e Margarida Rebelo Pinto...não consigo!), de dar uma chance a todos os géneros literários. Ler é de facto uma forma de regarmos o nosso intelecto, de estimularmos a nossa criatividade e aumentarmos o nosso vocabulário.
Vai daí, e eu que andei muito preguiçosa no ano passado, disse para comigo enquanto comia a quarta passa de doze: "Este ano quero ler mais!". Mas isto de querer ler mais é muito relativo, tendo em conta que o ano passado só li um livro, este ano se ler dois já sou uma vencedora. Não. Este ano quero ler pelo menos 10 livros!

E já iniciei esse processo. Neste mês de janeiro já li dois, sendo que um deles tinha começado ainda em 2017. São eles:




O primeiro foi Valter Hugo Mãe "O Filho de Mil Homens".
Este autor é um dos mais destacados atualmente em Portugal, sendo a sua obra traduzida também em várias línguas. Esta obra foi das que mais me emocionou. Nunca tinha lido algo tão humano e sensível como "O Filho de Mil Homens". É um livro que mostra como as pessoas são o que são pelas suas vivências e experiências adquiridas. Mostra que não somos apenas o resultado do ADN do nosso pai e da nossa mãe, somos sim filhos de mil pais e de mil mães, porque quem passa pela nossa vida deixa uma marca que pode muito bem definir um traço da nossa personalidade.
Vou com certeza ler mais de Hugo Mãe!









O segundo livro do ano foi de Paula Hawkins "A Rapariga no Comboio".
Procurava agora uma leitura leve de fácil percepção. Um thriler que me deixasse curiosa e com vontade de ler mais para saber mais. Isso foi de facto conseguido com "A Rapariga no Comboio". Já tinha ouvido falar muito deste sucesso mundial e decidi experimentar.
É um livro viciante, queremos muito saber o que aconteceu a Megan e então continuamos numa leitura incessante para percebermos os desenvolvimentos. Li este livro num fim de semana, de tão entusiasmada que fiquei com a história. Agora vou ver o filme, mas já se sabe como é... o livro é sempre melhor.



Portanto a dica é: menos tempo no telemóvel à noite e ganhamos tempo para a leitura. Para além de que, para quem tem problemas em adormecer quando chega à cama, um livro é um óptimo estimulante do sono, porque estamos relaxados a ler e, enquanto estamos embrenhados na história, não estamos a pensar nos problemas que temos de resolver no dia seguinte.






Comentários

Mensagens populares